Na imposição do lápis, hesito: Escrevo um poema ou pinto os olhos? Frente à maçã: Dou a mordida ou uso o blush? Esse tom bourbon vem da palavra ou do batom? Visto meu tomara-que-caia ou rezo: Tomara-que-fiques. Uso renda e saio toda prosa ou espero que renda a prosa? Expiro, inspiro: Um romance? Dá pra viver os dois ou dou pros dois? Não sei se ando movida pela vaidade ou pelo desejo. Reminiscências ou feminiscências?Poeta ou fêmea onde a carne freme?Arre, estou em falta com os sêmens-deuses.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
De-lírios (enila :arap)
Eis que novamente surge aquela fome doida de ti. O apetite súbito que intumesce o sexo e abarrota o corpo de hormônios safados. Uma vontade atroz de tê-lo entre os braços, coxas, seios, entrelinhas, entre as flores do meu vestido pela metade do corpo. A saudade de nós dois entre tantos copos , nossos corpos tontos e ensandecidos pela febre que nos deixa afoitos e quase aflitos, mas que não nos apressa. A querência tão familiar e sempre inédita.
E me recordo de quando te recebo e acolho dentro: no espaço febril do meu ventre onde nem eu tenho acesso, e que você transita com a naturalidade de quem passeia pelo próprio quarto...
E novamente surge essa fome doida de ti nessa cama cheia de nós, dos nossos laços e do espaço que sobra, entrelaçados que ficamos entre os lençóis. E a vontade de flutuar pelos ares, nos teus braços, esquecendo até que tenho medo de altura......
Porque nesse encontro do seu corpo com o meu desejo e do seu desejo com o meu corpo, há essa explosão: DE-LÍRIOS.
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Esse também é da Marla. Penso que em alguns aspectos o juízo limita a felicidade.
Para uma pessoa querida: Liberte-se. Seja feliz. Dá pra viver em equilíbrio, sempre e em todos os campos da sua vida. Sexualidade não significa vulgaridade.
Descubra-se.
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