Coisas pequenas me fascinam.
Hoje, quando estava indo pro trabalho, encontrei uma pessoa que não via há tempos. Moramos na mesma cidade, mas a rotina nos distancia.
Por precaução, em meio a uma série de outras coisas que também se resultam em distância, tentei ignorar; além é claro de que estava com o tempo contado pra ser pontual.
Só que tem gente que não dá pra ignorar. E ele é desse tipo.
Previsivelmente, trocamos algumas palavras. Meio inseguras, bem rápidas e um tanto impregnates.
O diálogo, embora curto, ecoou na minha mente o dia todo.
Intercalei lembranças, com notas fiscais. Combinação idílica.
Conclui que nossos encontros sempre foram ousados. Embora limitados.
Em vários momentos ri sozinha, mas logo fui notada. E riram comigo.
Foi uma cena comum comparada a qualquer grande amor; mas me causou um quê de felicidade num dia normal.
Complemento: Ao me afastar, para seguir ao escritório, ele mais uma vez me chamou...
"Você não notou?" e passou a mão pelo resto. Num gesto carinhoso que só a gente conhece.
Ao som de Zeca Baleiro, com um sorriso faceiro, aconselho:
Permita-se.
Quando falas com o coração, tocas com a voz que usas pra escrever. E dizes tudo!
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