Na imposição do lápis, hesito: Escrevo um poema ou pinto os olhos? Frente à maçã: Dou a mordida ou uso o blush? Esse tom bourbon vem da palavra ou do batom? Visto meu tomara-que-caia ou rezo: Tomara-que-fiques. Uso renda e saio toda prosa ou espero que renda a prosa? Expiro, inspiro: Um romance? Dá pra viver os dois ou dou pros dois? Não sei se ando movida pela vaidade ou pelo desejo. Reminiscências ou feminiscências?Poeta ou fêmea onde a carne freme?Arre, estou em falta com os sêmens-deuses.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Aqui dentro. Acabou.
"Uma gota de água só terá valor de UMA gota de água, se o balde não estiver cheio."
BALDE CHEIO. Melhor forma que encontrei para expressar a ausência do que há pouco me consumia. B-I-Z-A-R-R-O. Foi embora, sem deixar tristeza.
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