Na imposição do lápis, hesito: Escrevo um poema ou pinto os olhos? Frente à maçã: Dou a mordida ou uso o blush? Esse tom bourbon vem da palavra ou do batom? Visto meu tomara-que-caia ou rezo: Tomara-que-fiques. Uso renda e saio toda prosa ou espero que renda a prosa? Expiro, inspiro: Um romance? Dá pra viver os dois ou dou pros dois? Não sei se ando movida pela vaidade ou pelo desejo. Reminiscências ou feminiscências?Poeta ou fêmea onde a carne freme?Arre, estou em falta com os sêmens-deuses.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Aprendi que quando duas pessoas estão discutindo, não quer dizer que se odeiam. Que duas pessoas felizes, não quer dizer que se amam. Que o mundo dá voltas e a vida é uma seqüência de desafios. Que algumas feridas saram, outras não. Que quem vive do passado é museu. Que quem vive o futuro, não vive, sonha. Que com a pessoa certa uma vida é pouco tempo. Que com a pessoa errada um minuto é muito. Que mesmo acompanhado ainda posso estar só. Que caráter vem do berço, não se compra. Que amor não se exige, se dá. Que meus amigos eventualmente vão me machucar, são humanos. Que um ato pode mudar toda uma vida, mas que nem toda uma vida pode mudar alguns dos nossos atos.
(autor desconhecido)
*Meio arrependida, sei lá.
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