Na imposição do lápis, hesito: Escrevo um poema ou pinto os olhos? Frente à maçã: Dou a mordida ou uso o blush? Esse tom bourbon vem da palavra ou do batom? Visto meu tomara-que-caia ou rezo: Tomara-que-fiques. Uso renda e saio toda prosa ou espero que renda a prosa? Expiro, inspiro: Um romance? Dá pra viver os dois ou dou pros dois? Não sei se ando movida pela vaidade ou pelo desejo. Reminiscências ou feminiscências?Poeta ou fêmea onde a carne freme?Arre, estou em falta com os sêmens-deuses.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sei que a vida...
é um texto corrido, e eu tomo conta da pontuação. Coloco vírgulas onde acho que devo ir mais devagar ou deixo as palavras correrem livres para torná-lo intenso, para que me falte ar. Acrescento parágrafos em momentos de recomeço e se for necessário busco até um ponto final. Se há erros na ortografia, descompasso de assuntos, não importa tanto, uma hora ou outra, depois de muitas revisões e treino, essa escrita toda fará algum sentido.
(autor desconhecido)
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