Minhas mãos em concha seguram tantos gritos. Mas tenho medo de acordar os que estabeleceram uma rotina sem qualquer possibilidade de desconfortos fora dos calculados.
(...)
Na imposição do lápis, hesito: Escrevo um poema ou pinto os olhos? Frente à maçã: Dou a mordida ou uso o blush? Esse tom bourbon vem da palavra ou do batom? Visto meu tomara-que-caia ou rezo: Tomara-que-fiques. Uso renda e saio toda prosa ou espero que renda a prosa? Expiro, inspiro: Um romance? Dá pra viver os dois ou dou pros dois? Não sei se ando movida pela vaidade ou pelo desejo. Reminiscências ou feminiscências?Poeta ou fêmea onde a carne freme?Arre, estou em falta com os sêmens-deuses.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
estou podando meu jardim
estou cuidando bem de mim"
(decepcionarei o Cristiano com minha confissão, mas infelizmente copiei do blog da Marla. Não é meu! ;/ :P)
tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
estou podando meu jardim
estou cuidando bem de mim"
(decepcionarei o Cristiano com minha confissão, mas infelizmente copiei do blog da Marla. Não é meu! ;/ :P)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Apenas um haicai (ou o fim de uma paixão)
Tô ouvindo uma música do U2 que meu irmão ouve incansavelmente, vasculhando os blogs alheios (intercalando entre Dalton e Marla) e me vendo, de acordo com a definição de pessoas comuns com (e sem) coração, apaixonada.
Bem, mas antes que isso soe bonito declaro o meu adeus à minha paixão que nem chegou a ser admitida.
Isso será um bando de palavras não condizentes durante todo o relato. Já anuncio!
Após a minha primeira experiência sobre essa coisa de amor (tô com vontade de dizer seu nome só porque soa como uma vitória), me vi com o passar de cada relação um pouquinho menos crente e cada vez mais desgostosa de tudo isso.
Embora minha última experiência, a que antecedeu ao foco desse relato, tenha sido a mais bonita e mais verdadeira (claro, isso é a definição do que eu senti, uma vez que o sentimento do lado masculino até hoje remeta-se à confusão. Mas já não é uma dúvida que tira meu sono), ela foi o meu "catalisador" (nem sei se é essa a palavra adequada) para tentar agir cada vez mais com a cabeça, hoje percebi que é meio difícil quando a vida exige a prática.
Algumas pessoas passaram, claro, mas nenhuma, até há alguns dias dificultou tanto esse meu lado. Com eles usei o senso lógico talvez simplesmente porque eram lógicos. Então, aprendi há pouco tempo, contradizendo um post do mês anterior, que não eram paixões. Exatamente por conseguir calculá-las.
O cara que eu tô pensando agora, pra falar todo esse monte de bobagens, é um não merecedor. Sei lá se é mesmo, mas agora ele é. Porque eu quero que seja. Ele não se enquadra dentro de várias das caracteríticas que me vi formulando nos últimos meses, mas desperta o mesmo sentimento que despertaria os que as possuem. E isso faz com que eu me sinta incapaz de objetivar o que eu quero pra mim. E esse é o maior motivo pelo qual quero fugir.
Talvez a culpa da falta de reciprocidade (era isso que você estava se perguntando? não é mutuo, esclareço) não seja dele, mas pequenas mentiras são evitadas com o senso lógico, então a culpa também é dele. E isso me faz abrir mão de tê-lo por perto; não verdades sempre definem quem eu não quero pra mim. E isso inclui meus amigos.
"E o amor que cabia num soneto,
só durou um haicai."
(...)
Cansei do assunto.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Para Renato, meu campeão!
"Você faz parte da minha vida.
De uma forma indireta, aprendo com você todos os dias.
Gosto de saber que você está por perto, e sinto nos seus gestos uma energia positiva que faz com que eu viva mais feliz.
É bom saber da sua presença. De maneira específica, gosto de saber dos seus campeonatos, seus sonhos, suas folhas, sua família. Suas vitórias, suas medalhas e troféus da vida.
Pra mim, você é um campeão!
Te olhar me dá vontade de crescer, de vencer.
Interrompi o balanço por 5 minutos pra mostrar o quão você e exemplar e importante.
Obrigada por existir pra mim.
Você alegra!"
Beijinhos, meu parceiro.
.
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De uma forma indireta, aprendo com você todos os dias.
Gosto de saber que você está por perto, e sinto nos seus gestos uma energia positiva que faz com que eu viva mais feliz.
É bom saber da sua presença. De maneira específica, gosto de saber dos seus campeonatos, seus sonhos, suas folhas, sua família. Suas vitórias, suas medalhas e troféus da vida.
Pra mim, você é um campeão!
Te olhar me dá vontade de crescer, de vencer.
Interrompi o balanço por 5 minutos pra mostrar o quão você e exemplar e importante.
Obrigada por existir pra mim.
Você alegra!"
Beijinhos, meu parceiro.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
De-lírios (enila :arap)
Eis que novamente surge aquela fome doida de ti. O apetite súbito que intumesce o sexo e abarrota o corpo de hormônios safados. Uma vontade atroz de tê-lo entre os braços, coxas, seios, entrelinhas, entre as flores do meu vestido pela metade do corpo. A saudade de nós dois entre tantos copos , nossos corpos tontos e ensandecidos pela febre que nos deixa afoitos e quase aflitos, mas que não nos apressa. A querência tão familiar e sempre inédita.
E me recordo de quando te recebo e acolho dentro: no espaço febril do meu ventre onde nem eu tenho acesso, e que você transita com a naturalidade de quem passeia pelo próprio quarto...
E novamente surge essa fome doida de ti nessa cama cheia de nós, dos nossos laços e do espaço que sobra, entrelaçados que ficamos entre os lençóis. E a vontade de flutuar pelos ares, nos teus braços, esquecendo até que tenho medo de altura......
Porque nesse encontro do seu corpo com o meu desejo e do seu desejo com o meu corpo, há essa explosão: DE-LÍRIOS.
.
.
Esse também é da Marla. Penso que em alguns aspectos o juízo limita a felicidade.
Para uma pessoa querida: Liberte-se. Seja feliz. Dá pra viver em equilíbrio, sempre e em todos os campos da sua vida. Sexualidade não significa vulgaridade.
Descubra-se.
Ainda bem...
Há dias que venho postando um monte de coisas que não me pertencem. Na verdade são coisas minhas também, uma vez que eu me simpatize com todas elas. Palavras e ritmos que harmonizam o meu dia. É identificação.
Tive um fim de semana gostoso, fui ver a vovó que há tempos não via. Ela estava um doce. Puerilmente, devo confessar que me senti a neta mais amada.
Estive com pessoas queridas. Fazendo coisas previsíveis, e um tanto felizes.
Como a boa companhia é fundamental!
Ouvi muita Vanessa da Matta; cantei alto e dancei sozinha no meu quarto. Cheia de alegria. :)
Faltam algumas páginas pra eu terminar o "Sobre Alice". O amor de Calvin é uma delicia. Dá vontade de ser sua musa. Ou musa de alguém com o coração tão claro.
Bem, segunda-feira tudo volta ao normal, logo é hora de "contabilizar". Fiquem com o videozinho da Vanessa. Me amarro nesse som. Boa semana!
(ah, ainda bem que VOCÊS vivem comigo!)
Tive um fim de semana gostoso, fui ver a vovó que há tempos não via. Ela estava um doce. Puerilmente, devo confessar que me senti a neta mais amada.
Estive com pessoas queridas. Fazendo coisas previsíveis, e um tanto felizes.
Como a boa companhia é fundamental!
Ouvi muita Vanessa da Matta; cantei alto e dancei sozinha no meu quarto. Cheia de alegria. :)
Faltam algumas páginas pra eu terminar o "Sobre Alice". O amor de Calvin é uma delicia. Dá vontade de ser sua musa. Ou musa de alguém com o coração tão claro.
Bem, segunda-feira tudo volta ao normal, logo é hora de "contabilizar". Fiquem com o videozinho da Vanessa. Me amarro nesse som. Boa semana!
(ah, ainda bem que VOCÊS vivem comigo!)
domingo, 18 de abril de 2010
"E passa horas a admirá-lo. Ele e sua barba. A barba. O dono da barba que é dela. Aquele complexo vitamínico de pêlos muito negros a penetrarem na pele que não é dela. Fio que é muito escuro. Traço firme no desenho do rosto de linhas retas. O sol traz o desbotado e uma festa colorida se faz nos tons daqueles fios bem firmados. Negros que se fazem ruivos que se fazem claros. É bonito o seu traçado e chega a ser poético a união daqueles traços todos. Sempre unidos num mesmo sentido. Apontando para uma só direção. Ela passa a mão nos fios dele como menina que descobre pelo macio do gato. Bonito de tocar. Macio de ver. O fio tece sobre ela um encanto ainda não cultivado que ela não sabe entender. A barba. O fio que cresce até onde chega a tesoura. Medida que ninguém sabe qual é a exata. Ele experimenta. A pele reclama. Folia vermelha na imensidão esverdeada. Diversão garantida de suas tardes ensolaradas. A pele. O fio. A barba. Anda muito apaixonada por esses dias."
(encontrei esse texto - sobre minha predileção - nas "Maravilhas do país de Alice")
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Pra quê?
“Se quiser me ajudar
Pergunte primeiro se eu preciso
E se for me ajudar
Entenda primeiro como
Se quiser que eu te reconheça
Então me diga teu nome
Ou se quiser mais poesia
Então me cante tua canção
Se for me guiar
Não me empurre a tua frente
Seja minha estrela guia
Abrindo caminho pra mim
Se quiser que eu veja algo
Não aponte, faça a ponte
Com palavras, descrição ou então me leve ate lá
Se quiser me entender
Não precisa esforço, não há nada de mais
Assim como você e todo mundo
Sou diferente de todo mundo
Sou única, sou cigana, sou do samba e sou da paz
Se quiser entender meu problema
Feche os olhos e se olha
Veja suas idéias gastas e entenda que eu não tenho problema algum
Tenho apenas uma maneira diferente de ver o mundo
Me dê então um beijo daqueles que só você sabe dar
Pra quê que a gente precisa ver?
Sabe lá
Me cante aquelas canções que só você sabe cantar
Pra quê que a gente precisa ver?
Sabe lá
Quem não é diferente, me diz?
Quem não tem dificuldades?”
(Sara Bentes – “Pra quê?)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Ainda lembro - Marisa Monte e Ed Motta
Quente e letrista.
Ou pra quem preferir, Romântica.
(Marisa Monte é minha paixão)
terça-feira, 13 de abril de 2010
Não sou mais.
Passou o dia pensativa juntando coragem na saliva até encorpar a voz. Aproveitou o ápice da sua agonia e, num impulso, disse tudo numa sensação só: “A partir de hoje, não sou mais tua mulher, decidi gostar de outro”. No início ele riu da ousadia, mas o silêncio que ela fez em seguida preencheu de sinceridade aquela novidade.
(...)
A Marla fala por mim às vezes.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sobre Alice - Calvin Trillin
(Resumo do livro)
É difícil falar de amor. Prova disso é a infinidade de músicas, poesias e comédias românticas produzidas até hoje. Mas ainda há quem consiga ser original, romântico e sincero. É o caso do escritor e jornalista Calvin Trillin, autor de Sobre Alice (Globo, 2007, 93 págs.), que é um livro de amor, digamos assim. Mas daquele amor que quase já não vemos mais. Sabe aqueles casais de velhinhos, casados há 200 anos, que todo ano (no dia dos namorados, mais precisamente) aparecem na tevê contando suas belas e engraçadas histórias de amor? Pois, é quase isso.
A protagonista do livro chama-se Alice, é óbvio. O detalhe é que Alice não é uma personagem, nem Sobre Alice uma ficção: a protagonista é a esposa de Calvin, e o livro, as memórias de um homem eternamente apaixonado.
Em pouco mais de oitenta páginas, Calvin Trillin faz um percurso por toda a sua relação com Alice. Um percurso rápido, é verdade, mas narrado de uma maneira tão carinhosa e emocionada que sentimos a dimensão do seu amor pela esposa. Um amor que não caberia nem em milhões de páginas. Talvez por isso a opção de ser breve, por talvez pensar que não conseguiria terminar o livro, caso se estendesse mais.
O casal se conheceu no final de 1963, em uma festa da revista Monocle. Calvin afirma que, quando viu Alice pela primeira vez, "... ela parecia estar mais viva do que qualquer pessoa que eu vira antes. Parecia brilhar". Desse primeiro encontro, no qual conversaram pouco, para o casamento, depois de conversarem e se encontrarem bastante, não demorou muito: a união aconteceu em 1965.
Há um ditado que diz mais ou menos assim: "atrás de um grande homem, sempre há uma grande mulher". Calvin Trillin escreve para a New Yorker desde 1963, tem mais de 20 livros publicados, é um jornalista e escritor respeitado. Acho que, mesmo sem conhecê-lo, posso afirmar que Calvin é um grande homem. E talvez só por causa de Alice, que é uma grande mulher. Isso podemos afirmar sem ter dúvida alguma.
A impressão que se tem é que, sem Alice, Calvin não seria o homem que é. Aliás, é o que ele diz o tempo inteiro, indiretamente. Com seu jeito especial e com uma maneira um tanto quanto precavida de lidar com os assuntos do dia-a-dia, Alice foi moldando seu marido e suas filhas ― o casal teve duas. Citando um outro livro seu Alice, let's eat (Alice, vamos comer), Calvin diz: "Agora que está na moda revelar detalhes íntimos da vida dos casais, posso declarar em público que minha mulher, Alice, tem a estranha propensão de limitar nossa família a três refeições por dia." Em um artigo escrito publicado na New Yorker, ele diz que "A essa altura, a política de minha mulher em relação a freqüentar as peças de teatro da escola (...) já é bem conhecida: ela acha que se você (...) não assiste a todas as apresentações (...) o Estado vem e leva seu filho embora". Até as finanças da casa Alice parecia controlar: "A Lei de Fluxo de Caixa Compensatório de Alice estabelece que qualquer quantia que não for gasta com luxos pelos quais você não pode pagar equivale a um lucro inesperado.".
Mas não é só por isso que podemos dizer que Alice é uma grande mulher. É por tudo o mais que Calvin conta no livro e que eu não tenho tempo nem espaço para contar aqui. E também pela vontade que Alice tinha de viver e de cuidar das pessoas.
Em 1976 foi detectado em Alice um câncer de pulmão. Uma cirurgia retirou o tumor maligno, junto com um dos lóbos pulmonares. Depois, Alice foi submetida à radioterapia. Os médicos não acreditavam que ela continuaria viva por muito tempo: "Depois que ele resumiu em algumas frases a cirurgia de Alice, perguntei qual era o prognóstico. Ele disse alguma coisa sobre 'dez por cento de chance'. Não entendi direito. Achei que tivesse pulado uma parte. 'Uma chance de dez por cento de quê?', perguntei. E ele disse: 'Uma chance de dez por cento de sobrevivência'".
sábado, 10 de abril de 2010
Belzebu de saia - Zeca Baleiro
"Se você aguarda ansiosamente
Que eu ainda te chalere
Não espere, eu não chalero
Meu considero
Eu não suporto não tolero lero-lero
Vamos deixar em uma a zero?
Juro por Deus e pelo santíssimo clero
Que eu não te quero
Nem pintado de amarelo
Sua mensalina
Eu nunca tive vocação pra Nero
Só me arrependo do dia
Em que ofegante no cinema exclamei
Chérie, my love, eu te venero!"
segunda-feira, 5 de abril de 2010
"Cotidiando"
(Texto simpático da Marla. Roubei!)
A previsão é que chova forte em quase todo o país. E que um furacão passe em algum outro continente. A previsão é que o dia seja mais um daqueles em que você trabalhe tanto, tanto que precise de um ansiolítico. E que eu estude tantas coisas novas que talvez me desespere.A previsão é que você arranje um minuto do seu tempo escasso pra me telefonar bem no pico máximo da sua/minha saudade.E que o telefone esteja ocupado porque também estou telefonando pra você.A previsão é que no meio da tarde estejamos muito cansados.E que pensaremos em dormir cedo para acordar mais dispostos no dia seguinte. A previsão é que nos sintamos tão engolidos por essa correria do mundo, que pensaremos em largar tudo pra simplesmente sumir por aí, viajando pra qualquer lugar aonde não cheguem furacões. A previsão é que o dia caia repentinamente sobre o mar e que a noite chegue na hora mais perfumada do meu corpo : naquele momento em que tudo em mim é a certeza de um sorriso seu colado ao meu rosto e que tudo em você é a certeza do meu mais definitivo e sonoro SIM! A previsão é que tenhamos no amor essa certeza: de um abrigo de paz, desse aconchego sem fim.
*
*
Marla de Queiroz
domingo, 4 de abril de 2010
Do it - Lenine
"Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance..."
(...)
NÃO SE SUBMETA!
sábado, 3 de abril de 2010
Sem passar a limpo
Tô na minha fase caseira.
Enquanto todos se animam a sair de casa, eu fico quietinha (e quentinha) dentro do meu quarto.
Fazendo tudo o que a gente não dá muita importância na fase em que procuramos - e encontramos - motivos pra fazer festa.
Estava lendo agora (o livro que tira suspiros da Mari a da Fafa), daí bateu uma vontade de uma conversa, resolvi recorrer aos amigos on-line. Cá estou, batendo um papo, pensando na vida...
Se tem uma coisa que tem me tirado sorrisos diários é olhar a minha volta e ver que tudo está encaminhando como planejado. Ah, e que tenho planejamento. Isso é fundamental.
Esse ano, mais do que qualquer outro, tenho foco. E eu me orgulho em poder afirmar.
Está tudo muito bem esquematizado aqui dentro de mim. Tá uma delícia!
Não tenho nada de muito novo pra postar, e acabo de me dar conta de que esse blog (contrariando o que a maior parte dos blogueiros priorizam) servirá como um caderno de menina, em que se relata tudo que tem - ou não mais - importância no decorrer do tempo.
Talvez seja aí que percebo o quão menina ainda sou para algumas coisas. Ao mesmo tempo fico feliz por fazer o que gosto e não o que procuram, meninamente falando.
Esse post é uma mistura de sentimentos. Uma manifestação dos sentidos.
E eu não quero passar a limpo. Essa é a energia boa que permeia o relato.
Enquanto todos se animam a sair de casa, eu fico quietinha (e quentinha) dentro do meu quarto.
Fazendo tudo o que a gente não dá muita importância na fase em que procuramos - e encontramos - motivos pra fazer festa.
Estava lendo agora (o livro que tira suspiros da Mari a da Fafa), daí bateu uma vontade de uma conversa, resolvi recorrer aos amigos on-line. Cá estou, batendo um papo, pensando na vida...
Se tem uma coisa que tem me tirado sorrisos diários é olhar a minha volta e ver que tudo está encaminhando como planejado. Ah, e que tenho planejamento. Isso é fundamental.
Esse ano, mais do que qualquer outro, tenho foco. E eu me orgulho em poder afirmar.
Está tudo muito bem esquematizado aqui dentro de mim. Tá uma delícia!
Não tenho nada de muito novo pra postar, e acabo de me dar conta de que esse blog (contrariando o que a maior parte dos blogueiros priorizam) servirá como um caderno de menina, em que se relata tudo que tem - ou não mais - importância no decorrer do tempo.
Talvez seja aí que percebo o quão menina ainda sou para algumas coisas. Ao mesmo tempo fico feliz por fazer o que gosto e não o que procuram, meninamente falando.
Esse post é uma mistura de sentimentos. Uma manifestação dos sentidos.
E eu não quero passar a limpo. Essa é a energia boa que permeia o relato.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Só mais uma cena.
Coisas pequenas me fascinam.
Hoje, quando estava indo pro trabalho, encontrei uma pessoa que não via há tempos. Moramos na mesma cidade, mas a rotina nos distancia.
Por precaução, em meio a uma série de outras coisas que também se resultam em distância, tentei ignorar; além é claro de que estava com o tempo contado pra ser pontual.
Só que tem gente que não dá pra ignorar. E ele é desse tipo.
Previsivelmente, trocamos algumas palavras. Meio inseguras, bem rápidas e um tanto impregnates.
O diálogo, embora curto, ecoou na minha mente o dia todo.
Intercalei lembranças, com notas fiscais. Combinação idílica.
Conclui que nossos encontros sempre foram ousados. Embora limitados.
Em vários momentos ri sozinha, mas logo fui notada. E riram comigo.
Foi uma cena comum comparada a qualquer grande amor; mas me causou um quê de felicidade num dia normal.
Complemento: Ao me afastar, para seguir ao escritório, ele mais uma vez me chamou...
"Você não notou?" e passou a mão pelo resto. Num gesto carinhoso que só a gente conhece.
Ao som de Zeca Baleiro, com um sorriso faceiro, aconselho:
Permita-se.
Hoje, quando estava indo pro trabalho, encontrei uma pessoa que não via há tempos. Moramos na mesma cidade, mas a rotina nos distancia.
Por precaução, em meio a uma série de outras coisas que também se resultam em distância, tentei ignorar; além é claro de que estava com o tempo contado pra ser pontual.
Só que tem gente que não dá pra ignorar. E ele é desse tipo.
Previsivelmente, trocamos algumas palavras. Meio inseguras, bem rápidas e um tanto impregnates.
O diálogo, embora curto, ecoou na minha mente o dia todo.
Intercalei lembranças, com notas fiscais. Combinação idílica.
Conclui que nossos encontros sempre foram ousados. Embora limitados.
Em vários momentos ri sozinha, mas logo fui notada. E riram comigo.
Foi uma cena comum comparada a qualquer grande amor; mas me causou um quê de felicidade num dia normal.
Complemento: Ao me afastar, para seguir ao escritório, ele mais uma vez me chamou...
"Você não notou?" e passou a mão pelo resto. Num gesto carinhoso que só a gente conhece.
Ao som de Zeca Baleiro, com um sorriso faceiro, aconselho:
Permita-se.
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